Na hora de comprar uma roupa, não adianta pensar só no seu estilo, se gostou ou não, se serviu bem… tem que ler etiqueta, pensar composição, cuidados! Afinal, cada tecido tem suas próprias características que podem ser ótimas para uma situação, mas péssimas para outras.
Escolhendo o tecido
Sabe aquela blusa de “sedinha”, que de cara parece fresca e ótima para o verão? Confere a composição dela! Se for um poliéster que imita a seda e não seda de verdade ela vai te esquentar mais do que refrescar…
Se você for calorenta ou morar em regiões muito quentes, foge! Não rola. Prefira blusas com fibras naturais (algodão, linho…).
Outra coisa que não adianta: investir numa peça de tecido respirável, mas com forro de poliéster. Isso acontece muito com blazer ou vestido, por exemplo.
Confira sempre se o forro da peça também tem um tecido respirável. E já confere no seu guarda-roupa: sabe aquele vestido de linho que era pra ser fresco mas não cumpre essa função? Leia a etiqueta e, se for poliéster, já leva numa costureira e pede pra trocar o forro por um que seja de uma fibra natural.
E se você for dessas pessoas que odeia qualquer etiqueta na roupa, se sente incomodada, pode cortar, mas fotografe antes e guarde muito bem para consultar depois.
Fibras 100% puras ou mistas? Qual a melhor opção?
Depende!
Falando em fibras naturais, as 100% puras podem ser mais caras, amarrotam com facilidade, são super fresquinhas, mais resistentes.
Quando você mistura essa fibra com outra (mistas) você consegue uma peça um pouco mais barata (linho com algodão, por exemplo), que amarrota menos (se for com poliéster, mas esquenta mais), além de conseguir novas texturas e caimentos.
Por isso você precisa pensar estrategicamente nas suas escolhas, lendo a composição. Por exemplo: se você quer uma peça de linho, mas não dá conta do amarrotado, uma fibra mista pode fazer mais sentido pra você!
Ou seja: a composição ideal depende do que você busca na peça.
Agora, se a intenção é que a peça tenha como destino a reciclagem, por exemplo, fibras mistas não funcionam, porque não dá pra separar a fibra depois.
Ou seja, não existe certo e errado, mas existe o que é ideal para cada situação. Por isso é importante ler a etiqueta e conseguir identificar a composição do tecido:
Quais tecidos preciso evitar?
Vou falar um pouco mais sobre a guia de cuidados no próximo tópico, mas já preciso pontuar que você precisa escolher um tecido que você consiga cuidar!
Pensa comigo: vale a pena comprar uma peça que só dá para lavar a seco? Ela vai necessitar de lavanderia. Você tem essa disponibilidade? De tempo, dinheiro…
E se estiver escrito “não lavar”, como você vai lidar com ela? Por mais tentadora que a peça seja, não vale uma dor de cabeça depois, né?
Escolhi o tecido. Como cuidar dele?
Em regra geral, siga sempre o que está escrito no guia de cuidados.
Se você adquiriu uma peça vintage, de brechó, que não tem etiqueta e te deixou na dúvida, siga os cuidados de uma peça mais delicada. Isso evita qualquer tipo de imprevisto e preserva a peça por mais tempo!
Além desses direcionamentos do guia, aplique esses para todas as peças:
- Lave menos, e com mais cuidado. Se uma peça não está com sujeira aparente, se você não suou e usou pouco, repita antes de lavar novamente.
- Se uma peça manchar (principalmente se for mais clara) já retire essa mancha assim que possível, não deixe guardada pois pode dificultar a próxima lavagem, agredindo muito o tecido.
- Prefira sabão líquido ao sabão em pó (que é mais agressivo).
- Guarde suas peças da forma correta. A malha, quando pendurada, pode deformar. Os casacos de inverno precisam sair do guarda-roupa e ventilar durante o ano…
Todos esses direcionamentos te ajudam a escolher uma peça que se encaixa perfeitamente na sua vida, além de aumentar a vida útil dela. Eles são tão importantes quanto pensar estilo, por exemplo. Então fique de olho na etiqueta nas próximas compras e, sempre que bater a dúvida, volta aqui!
