A moda é fútil?

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06.12.2022

Aposto que você que está lendo esse texto já se sentiu culpada por querer uma roupa nova, trocou um look lindo porque achou que estava muito arrumada ou já ouviu (e leu) por aí que a moda era fútil, né?

Foi de tanto esbarrar com esse pensamento ao longo dos meus 20 anos trabalhando com moda que eu resolvi escrever o conteúdo de hoje, te propondo a enxergá-la por outros olhos, entendendo que a moda não é fútil. Vem comigo?

O que a moda representa?

Se formos pensar no mercado, a indústria da moda é um dos segmentos de maior faturamento global. O varejo de moda tem mercado endereçável de R$ 115 bilhões no Brasil e de R$ 350 bilhões entre Estados Unidos e Europa (Dados Grupo Soma).

Além disso, ela emprega mulheres no mundo todo, sustenta famílias, reforça culturas e tradições e é berço de incontáveis artistas (e sim, moda também é arte e política).

Natalie Portman vestindo uma capa Dior
Natalie Portman vestindo uma capa bordada com nomes de diretoras que não receberam aprovação na categoria de melhor direção no Oscar 2020.

 

Se formos pensar puramente em roupas, elas protegem nossos corpos e representam uma linguagem visual fortíssima – que é, inclusive, objeto de estudo e entendimento de várias épocas.

Elas também são capazes de elevar nossa autoestima, são ferramentas de autoconhecimento e transformam o dia de quem gosta de se vestir bem, expressando aquilo que a gente é, ama e acredita.

Onde fica a futilidade nisso tudo?

 

Moda como linguagem

A moda é reflexo do tempo e da sociedade. Quer um exemplo atual? Durante a pandemia o nosso jeito de vestir se adaptou ao momento que estávamos vivendo: sem sair de casa, buscando conforto e segurança no dia a dia – principalmente nas nossas roupas.

A pantufa, o moletom, a camisa social com calça de pijama para as reuniões do zoom: tudo isso representa um determinado período de tempo com suas próprias características e necessidades. Uma leitura dessas vestimentas é uma leitura dessa época.

Essas leituras nos mostram que a moda não é fútil – pelo contrário! Ela é uma ferramenta fundamental para entender a nossa sociedade junto com as mudanças que ela passa.

 

O encontro da moda com a arte
O encontro da moda com a arte: momentos da história da moda em que a arte foi inspiradora. Márcia Raquel Böger

A moda no nosso dia a dia

Pensar no que a gente veste é pensar na imagem que a gente reflete pro mundo. Nossas escolhas (de roupa, cabelo, maquiagem) causam impacto, reforçam ideias e auxiliam no bem estar, conforto e segurança de viver nossa identidade pessoal.

É só pensar o seguinte: a gente se veste para quase todas as situações da vida, né? Não dá pra simplesmente ignorar ou achar fútil uma decisão que a gente toma todos os dias e que passa – literalmente – o dia todo com a gente, em contato com o nosso corpo, dialogando com as pessoas ao redor e “falando” sobre a gente mesma – mesmo quando a gente não fala nenhuma palavra. 

 

“Vestir-se bem não é só uma questão de vaidade, é uma vontade de estar bem consigo.” Costanza Pascolato

 

Costanza Pascolato
Na imagem, Costanza Pascolato – um dos nomes mais respeitados da moda.

Como melhorar essa relação?

Investir numa consultoria é a melhor forma de melhorar essa relação com a nossa própria imagem (e com a moda, num geral). E engana-se quem pensa que é só pra quem ama moda: não há nada melhor do que direcionamentos técnicos para facilitar nossa vida e tornar a nossa convivência com o próprio guarda-roupa muito mais leve, amigável e fácil de praticar.

A consultoria te ajuda a fazer compras mais conscientes – gastando menos e rendendo mais -, a usar tudo o que está no seu guarda-roupa, se vestir bem e de forma confortável e intencional nas diversas situações do dia a dia, além de proporcionar mais autonomia e controle sobre a sua própria imagem.

Pensa só: nada mais útil do que promover impactos positivos na nossa vida, né?

E é claro: se você quiser ajuda para viver essa moda, é só clicar aqui e saber mais sobre os formatos de consultoria. Será um prazer te atender!

Viu como a moda não é fútil?

Pra fechar: não se culpe por dedicar tempo e dinheiro para suas roupas, maquiagens e acessórios. Nada é fútil se te faz bem – e tem um mundo de processos e pessoas por trás de cada uma dessas escolhas.

Afinal, quantas vezes o seu dia mudou depois de receber um elogio sincero sobre algo que você estava vestindo e que tem tudo a ver com você? Só isso já basta como motivo para você se importar mais com as roupas que você veste e viver plenamente a moda que você acredita.

Até o próximo!

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